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Diretora da PROPESP recebe o prêmio "Além Fronteiras 2016" em Portugal

Em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 22 de maio, no Palácio da Fronteira, em Lisboa, Portugal, o Projeto SOS Azulejo fez a entrega do Prêmio Além Fronteiras 2016. As vencedoras do prêmio foram as professoras Dora Monteiro e Silva de Alcântara, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Stella Regina Soares de Brito, da Universidade CEUMA, e Thais Alessandra Bastos Caminha Sanjad, da Universidade Federal do Pará, autoras da obra "Azulejaria em Belém do Pará: Inventário, Arquitetura Civil e Religiosa – Séculos XVIII ao XX". As autoras foram representadas pela professora Dora Alcântara e estiveram presentes também à premiação os professores Maria Adelina Amorim e Vítor Serrão, que assinam o prefácio do livro.

Patrimônio azulejar português - O Projeto SOS Azulejo, coordenado em Portugal pela professora Leonor Sá, que presidiu a cerimônia de entrega do prêmio, tem por objetivo proteger e valorizar o patrimônio azulejar português, combatendo a falta de cuidado, o vandalismo e o furto que atualmente o ameaçam. O projeto tem a parceria de várias instituições portuguesas e começa a estender suas ações a outros países, iniciando pelo Brasil. O Laboratório de Conservação, Restauro e Reabilitação (Lacore) da UFPA, que tem como coordenadora de pesquisa a professora Thais Sanjad, mantém uma parceria colaborativa com o SOS Azulejo Brasil, braço brasileiro do Projeto SOS Azulejo, coordenado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia, Mário Mendonça de Oliveira, Eliana Mello e Estácio Fernandes.

O trabalho desenvolvido pela professora Thais Sanjad com a azulejaria histórica iniciou-se em 1998 e, ao longo de seu desenvolvimento, foi muito importante a pesquisa contemplada em 2008, no edital do Programa de Apoio ao Recém-Doutor, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) da UFPA . Naquela ocasião, a pesquisadora realizou  o inventário de todas as fachadas azulejadas de Belém,  o qual foi comparado com o levantamento realizado pela professora Dora, na década de 1970, pela professora Stella, na década de 1980, e pelo IPHAN, em 2007.

Gerações - Também foi importante a pesquisa contemplada em 2011 no edital de Ciências Sociais Aplicadas do CNPq, sobre documentação dos painéis setecentistas de Belém. De acordo com a professora Thais, "a publicação desse trabalho era algo aguardado desde os anos de 1970, quando Dora esteve pela primeira vez em Belém catalogando os azulejos juntamente com Antônio Pedro Gomes de Alcântara. Desde então, envolveu o IPHAN e diversas pessoas que ajudaram na concretização de um sonho que envolve três gerações de pesquisadores. Para mim, foi uma grande honra participar deste trabalho junto com Dora Alcântara e Stella Brito, que estão entre as minhas referências fundamentais na pesquisa histórica com a azulejaria no Brasil. E ser contemplada com este prêmio em Portugal muito me alegrou pelo reconhecimento internacional de um trabalho, realizado  ao longo de mais de 30 anos, que se traduz em uma importante fonte de conhecimento e divulgação e, sobretudo, ferramenta de preservação do nosso patrimônio azulejar."

O reitor da Universidade Federal do Pará, Emmanuel Tourinho, compareceu à cerimônia e ressaltou a importância da premiação para a instituição. "O prêmio atesta a qualidade da pesquisa desenvolvida pelo grupo coordenado pela professora Thais Sanjad e honra muito a Universidade Federal do Pará. Ganhamos, também, um reconhecimento internacional da atuação da Instituição na conservação do patrimônio histórico do Estado do Pará."

 

Texto e fotos: Divulgação

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